Até agora, não sabia o que escrever sobre a tragédia com os adolescentes na escola do Rio de Janeiro, pois estou me sentindo sem chão, sem entender direito como isso foi acontecer. No momento estou assistindo ao telejornal e a notícia é sobre o massacre.
O que se passava na cabeça do rapaz que disparou os tiros? O que está passando na cabeça dos sobreviventes?
São perguntas que chocam a opinião pública.
Wellington Menezes, o assassino das crianças da escola do Rio de Janeiro, era tímido, introvertido e abalado psicologicamente. Na carta que deixou cita trechos religiosos. Seria um fanático religioso?
Ele matou mais meninas. Sofreria desprezo pelo sexo oposto?
São muitas perguntas sem respostas. É difícil para a sociedade imaginar crianças em um dia normal, assistindo aula e de repente: um massacre sem precendentes na história do nosso país.
Se o rapaz sofria buylling, cabe à sociedade prestar mais atenção aos seus jovens e evitar qualquer forma de discriminação e preconceito com o próximo.
Seria o momento também em se pensar em uma maior segurança para nossas crianças e jovens nas escolas, pois é o local onde elas passam boa parte de seu tempo, adquirindo conhecimento e se formando para a vida.
Vamos amar nossos pequenos brasileiros com todo amor que houver em nosso coração!
Vamos ouvir suas ideias, seus dilemas, ajudar na resolução de suas dúvidas.
Rezo para que as crianças mortas possam encontrar a paz, onde quer que elas estiverem!
Que suas famílias e os sobreviventes possam lembrar e preservar a memória daqueles que partiram antes do momento certo.
Quanto ao causador de tanto sofrimento, não cabe a mim julgá-lo. Ele já escolheu o seu caminho!
