sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tropa de Elite e a carência de educação

Dia 30 de Novembro, feriado, sem nada pra fazer, resolvi ir ao cinema conferir Tropa de Elite 2. Em um cinema de Taguatinga, onde me orgulho de morar, a fila era quilomêtrica, então fui ao Casa Park, que estava com seu cinema bem mais vazio. Comprei uma Coca-Cola gigantesca, procurei minha poltrona e o filme começou. O que posso concluir de Tropa de Elite 2? Que Wagner Moura continua com uma ótima atuação? Que as cenas de ação são muito violentas? Que o filme está lotando as salas de cinema? Pode ser que essas questões me levem a pensar em respostas. Mas, o que pude perceber de fato, fora a ótima atuação de Wagner Moura, é que a melhor saída para acabar com a corrupção das instituições ainda é a educação e informação da sociedade como um todo. Achar que a bandidagem surge de baixo é a pior das ignorâncias que uma sociedade pode ter e o filme comprova essa teoria. Um amigo comentou hoje comigo, a respeito das ações no Complexo do Alemão, que deveria ser detonada uma bomba em cima dos bandidos da favela.  Será? Quem assistir Tropa de Elite 2 irá concordar comigo que a bomba deverá ser detonada em quem detem o poder e dissemina ideologias na sociedade e com certeza os traficantes e vítimas do tráfico das favelas e morros não fazem parte desse grupo e a bandidagem só existe porque os donos do poder e das ideologias permitem, pois na lógica do capitalismo perverso quem lucra mais alcança mais poder de mando e o tráfico de drogas, por exemplo, contem parcerias em todos os meios sociais, inclusive na política, no famoso jogo de interesses de ambos os lados, como em uma frase de Tropa de Elite 1 "Quem quer rir, tem que fazer rir". Essa é a lógica do sistema, o  poder acima da educação e informação. A mídia poderia ter um papel melhor, mas não tem. Como assim? Essa seria a hora de contar a história dos moradores do Alemão,  mostrar o outro lado. O que se mostra é apenas a truculência da polícia com quem quer apenas paz e mais nada. Dessa forma há a reprodução de ideias infames sobre os moradores de morro e favelas, como por exemplo, que a bandidagem vem de baixo. Considero até uma boa ação da polícia. Mas o mais importante é que as leis precisam ser mais eficazes. Nenhuma guerra se justifica. A educação continua sendo a melhor saída para as mazelas sociais.  As pessoas precisam de educação de qualidade, oportunidades. Em um país que oferece oportunidades aos seus filhos, não é necessário algumas alternativas para ganhar a vida, como o tráfico. Como disse Pitágoras "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quem sou eu?

Creio que não sabemos ao certo quem somos e nem para onde vamos. Mas acho que sou Patricia Rodrigues Manso, 30 anos de história, corinthiana, cientista social, professora de Sociologia da Secretaria de Educação do Distrito Federal, amante das letras, cinema e rock n'roll. Amo nascer do sol, fim de tarde, madrugada, beijo na boca, amor de mãe, amor de Emerson, , sorriso de criança, cachorro e gato, Rio de Janeiro, amizade verdadeira, justiça social, almoço de domingo, Minas Gerais, Janis Joplin, Alice no País das Maravilhas, rímel para os olhos, salto alto, Karl Marx, Goiânia, Jhonny Depp, cerveja, gargalhada, A Insustentável Leveza do Ser, Penelópe Cruz, Filosofia, calça jeans, Led Zeppelin, bolsa grande, bota cano alto, fazenda, power jump, Jesus, Buda, Aquarius Fresh, mar, televisão, yoga e algumas coisas mais que a vida oferece, mas que não me recordo agora.